Fundada em 1962, a Casa do Artista é pioneira na importação de
algumas das mais reconhecidas e tradicionais marcas de materiais artísticos do
mundo. Hoje, através de lojas localizadas em São Paulo e na internet, atendem a
todo o território nacional oferecendo os melhores produtos nacionais e
importados.
Oferecendo uma informação técnica sobre os mais variados materiais
artísticos, a Casa do Artista possui uma equipe capacitada e treinada para
atender artistas profissionais, amadores e ao mais exigente consumidor.
A loja possui um centro técnico, na unidade dos Jardins, onde são
ministrados cursos, workshops e palestras além de eventos, lançamentos,
exposições entre outros. Este espaço é também utilizado para o treinamento e
atualização de toda a sua equipe de vendas.
No mercado há 50 anos, A Casa do Artista está constantemente atuando
junto às entidades beneficentes, escolas, professores, assim como em toda a
comunidade artística a fim de criar e fortalecer parcerias que ajudem a
desenvolver, juntos, um trabalho dedicado e sério para promover a arte em nosso
país.
Uma loja completa em termos de materiais, informações e estrutura,
recomendada pelo blog Vernissages para artistas profissionais, novatos ou
simplesmente para aqueles que desejam dar cores a criatividade e imaginação!!
Dia 25 de Maio de 2011 recebi uma notícia que me deixou muito triste: Minha banda favorita, Silverchair, anunciou separação por tempo indeterminado.
Indeterminado é uma palavra que não aprecio, pois é algo muito relativo e inconstante... Pode significar dias, meses, anos... E para quem é fã, indeterminado é sinônimo de eternidade... E fã que é fã gosta de viver no presente e não no futuro.
Há tempos que aguardávamos o lançamento de um novo álbum e tínhamos o anseio de vê-los novamente em solo brasileiro. Receber este comunicado foi algo devastador para os “chairmaníacos".
Gosto muito de diversas bandas de rock, contudo, Silverchair é a minha favorita por diversos fatores. Além do talento excepcional dos rapazes, em especial do vocalista e guitarrista Daniel Johns, eles estão na minha preferência por fortes fatores emocionais. Acho que nenhuma outra banda me proporcionou tantos sentimentos em ebulição (paixão, admiração, frustração, raiva, surpresa, amor... – risos).
Existe uma linha muito tênue que separada um ídolo de seus fãs e pude perceber isso conforme esse misto sentimental foi aumentando com o passar do tempo. Diferente de outras bandas que também admiro muito onde seus integrantes já eram adultos, com o Silverchair tive a oportunidade de amadurecer juntamente com Daniel, Ben e Chris, torcer por cada conquista, rir com as entrevistas desbocadas, chorar com seus problemas pessoais e cultivar um grande carinho... Carinho que costumamos sentir por aquele amigo de nossa grande estima.
E foi esse vínculo que crie com meus ídolos... De “grandes amigos”. Silverchair fez parte da minha vida e de minha prima Fernanda de forma única, visceral. Com Silverchair escutamos a mesma canção cem vezes seguida sem enjoar (nesse caso foi a canção Steam Will Rise... Acho que agora vou ficar com sua batida na mente... rsrsrs), sentimos dor no estômago vendo a apresentação da banda no Rock In Rio 3 pela TV como se fosse uma apresentação ao vivo (Céus... o Johns é louco de pedra!! Quem teve a oportunidade de ver o show sabe do que estou falando... rsrsrs), rezamos pela reabilitação de Daniel diante as adversidades de sua saúde, passamos um dia inesquecível no Credicard Hall para prestigiar o show da turnê Across The Night... Um show que esperamos 16 horas na fila debaixo de Sol, frio, com muita canseira para acompanhar cada detalhe minuciosamente na grade. Doces lembranças... = )
Algumas pessoas podem não compreender essa conexão e achar tudo isso um exagero. É difícil explicar algo assim... Acredito que só sentindo. É estranho gostar e admirar tanto pessoas que não fazem a mínima idéia da sua existência e, mesmo assim, ser grato a elas por de um modo ou de outro fazerem parte de sua vida.
Depois de anos acompanhando os passos da banda, acabei fazendo uma recapitulação mental de tudo o que aconteceu durante esse tempo...
A trajetória desses jovens australianos deu início com “Frogstomp”, álbum que já demonstrava o talento e profissionalismo de Johns, Gillies e Joannou, apesar da pouca idade, e que trouxe grandes hits como “Israel’s Son”, “Pure Massacre”, e em especial, “Tomorrow” com fortes características do grunge.
Esta influência sonora manteve-se no segundo álbum ,“Freak Show”. Segundo Daniel Johns, Freak foi uma “explosão da fúria da adolescência”. Sua mistura de letras e sons fortes cativa até hoje os fãs de um rock mais pesado, mais agressivo. A maneira “tensa e intensa” para falar sobre temas como drogas, abuso infantil, preconceito social entre outras coisas polêmicas tornou-se uma característica marcante da banda.
Apesar do som ainda carregar a força do grunge, o álbum trouxe também novas influencias e instrumentos como no caso da minha faixa favorita “Petrol & Chiorine” , onde a melodia melancólica dessa canção é o resultado da exótica combinação de guitarra, baixo, bateria com instrumentos indianos e também mostrou a suavidade dos violinos misturados ao clima “dark” da música “Cemetery".
E é claro que eu não poderia deixar de citar a faixa que leva o nome do álbum: “Freak”, um grande ícone para todos os “Chairfãs”! Uma música poderosa e marcante! Quem já não cantou o refrão: “Body and soul, I'm a freak, I'm a freak”... ?? ” = )
Já o terceiro álbum, “Neon Ballroom”, foi o inicio do “estilo Silverchair”, fugindo das raízes grunges, criando novos sons baseados na mistura de instrumentos e aparelhos novos, eletrônicos e experimentais com instrumentos tradicionais, clássicos ou orquestrais. Daí a inspiração para o nome do álbum: "Neon", representando o novo, e "Ballroom" o tradicional, fazendo deste um trabalho mais conceitual.
Esse amadurecimento musical fez a critica enxergar e respeitar o Silverchair não apenas como “garotos que gostavam de Offspring, Led Zeppelin e Black Sabbath” e “soavam como Nirvana e Pearl Jam”, mas sim como músicos de verdade.
Apartir da “era Neon´, Daniel Johns, mesmo sofrendo graves problemas de saúde, direcionou a banda para esse novo momento profissional, mostrando com apenas 18 anos uma mente brilhante por meio de um som poderoso com composições expressivas, inteligentes e bastante autobiográficas.
A música “Anthem For The 2000” tornou-se um dos “hinos” do Silverchair, juntamente com as faixas “Ana's Song (Open Fire)" e a famossísima "Miss You Love”, porém, minha favorita é a faixa “Black Tangled Heart”. Essa música é simplesmente MA-RA-VI-LHO-SA!! Sua composição é misteriosa, profunda e me encanta. É uma mistura perfeita da suavidade com a força... Da doce melodia da harpa com o poder dos acordes da guitarra.
Assim como “Emotion Sickness”, esta música simboliza o início da fase experimental da banda que foi fortalecida com o surgimento do quarto álbum: “Diorama".
Diorama foi inovador desde o Encarte até mesmo seu nome e significado. Neste trabalho Daniel Johns assumiu o papel de co-produtor e descreveu o álbum como "um mundo dentro de um mundo". Tudo foi pensado de maneira inteligente e minuciosa: os arranjos, as composições, os vocais...Até mesmo Brian Wilson, do Beach Boys, não poupou elogios e a própria crítica australiana disse que o mesmo era mais artístico que os anteriores.
Diorama fugiu totalmente do convecional que os fãs estavam habituados trazendo canções com orquestras, aliadas ao excelente som da guitarra de Daniel, da bateria de Ben e do baixo de Chris mostrando o auge da maturidade artística dos rapazes.
Diorama é um álbum fantástico. Os fãs mais saudosos da “pegada mais Rock N´Roll” podem alegrar-se com as faixas " The Greatest View”, “One Way Mule”, "Too Much of Not Enough” e “The Lever". Já as faixas “Across the Night" e "Tuna In The Brine” são o ponto central das primorosas modificações sonoras do Silverchair. Estas músicas são simplesmente geniais.
O Silverchair sempre deu uma “pausa” de um trabalho para outro. Depois do fabuloso Diorama, eis que surge o quinto álbum da banda, após 5 anos de espera: Young Modern.
No começo estranhei muito YM chegando a ter raiva dele por ser inovador demais!! Rsrsrsr Estava diferente demais!! Nem parecia mais o Chair!! (risos).
Depois de me habituar a essas repentinas mudanças sonoras que o Silverchair costuma fazer, comecei a gostar do álbum, apesar de ainda preferir Neon Ballroom e Diorama, que foram o ápice a inspiração criativa da banda. De todos, é o trabalho que menos aprecio, tanto que é a primeira vez que num álbum do Silverchair tem uma faixa que eu não gosto: “All Across The World" (odeio essa música!!! É muito chata!!! Parece um velório aquele coral!! Rsrsrs Estragou o álbum!! Sou fã mas, admito também quando não gosto... – risos)
Musicalmente falando, destaco as faixas “ Mind Reader" e "Those Thieving Birds (Part 1) / Strange Behaviour / Those Thieving Birds (Part 2)". Algo em Young Modern me lembra a sonoridade da música de artistas dos anos 60, 70 como é o caso da música “Low”, que em sua introdução soa-me como a canção “My Sweet Lord” de George Harrison. Além disso, YM faz fortes referências ao mundo das artes plásticas como nos clipes das faixas "If You Keep Losing Sleep” e “Reflections Of A Sound” que mostram claramente a influência de obras de Salvador Dalí, René Magritte e do estilo Dadaísta. O próprio Encarte é uma releitura das pinturas de Piet Mondrian.
Acredito que o nome do álbum surgiu devidamente por causa de todas essas influências, o que combinou perfeitamente com a idéia em questão.
São poucos os artistas que possuem qualidade, criatividade e coragem para criar seu próprio estilo musical, fugindo do certo, do previsível, do comercial. Mesmo ouvindo duras críticas, mesmo desagradando os fãs mais conservadores, o Silverchair nunca teve medo de arriscar-se e é exatamente essa ousadia que sempre me encantou.
Silverchair é uma banda que sempre se reinventou... Cada álbum possuiu características próprias, únicas, passando a sensação que foram feitos por bandas totalmente distintas.
Depois do breve resumo da carreira desses “jovens modernos” e do quão foram importantes para Nanda e para mim, posso dizer que estou triste, porém, não resolvi escrever esse texto com o intuito de um “adeus”. Tenho esperança que isso sejam apenas umas “férias musicais”, um momento de reflexão na busca de novas inspirações artísticas. Isso faz bem o gênero do Johns. O cenário musical anda tão carente de bons artistas que não quero sentir-me “órfã” e me despedir de uma banda tão estupenda que me proporcionou momentos inigualáveis de alegria e satisfação.
Por isso encerro essa postagem com uma das últimas gravações do Silverchair: um “B-side” desconhecido para a grande maioria do público. Confesso que não apreciei muito... Talvez por ser uma música criada na era Young Modern, o que faz a canção refletir as influencias dos anos 60, 70 soando algo meio nostálgico, característico dos Beatles. Não sei... Posso estar delirando, mas é uma opinião pessoal.
Escolhi essa música mais pelo conteúdo da letra do que pela melodia em si. É estranho, mas essa composição tem um “q” profético... Não sei se foi escrita propositalmente ou de uma forma inconsciente. Só sei que se enquadra perfeitamente nesta ocasião... Apenas sei que nós, fãs do Silverchair, “Não estamos sozinhos, mas sentimos sua falta"...
We're Not Lonely But We Miss You
Bye bye, don't cry, I hear you lying now that everyone is playing here in time
My my, don't cry,I'm broken overtime I'm wide awake and never close my eyes
You don't wanna know what its like to be stuck like wind to bone
And I don't wanna know what its like to be left here on my own
I wait to get you away from souvenirs these rumours here have never really shown
I knew a man who sailed into Japan he said he wants to drown and be alone
You don't wanna know what its like to be stuck like wind to bone
And I don't wanna know what it's like to be left here on my own
What's new, we're not lonely but we miss you.
Too bad, I'm glad, I'm never really sad, you need to know when you can pull the shift
Deny, that's why, I never say goodbye and every word's a temporary plea
You don't wanna know what its like to be stuck like wind to bone
And I don't wanna know what it's like to be left here on my own
You don't wanna know what its like to be stuck like wind to bone And I don't wanna what it's liketo be left here on my own
No segundo Domingo de Maio comemora-se uma data especial onde
prestamos nossas homenagens as mulheres que despertaram o divino dom da
maternidade.
Laços afetivos que oferecem carinho e proteção. Mãe
não é apenas a mulher que gera e dá à luz a um filho, mas também aquela que gera e
doa o sentimento de amor em seu coração.
Sendo assim, quero oferecer a todas as mães um belo poema escrito
pelo inesquecível Vinícius de Moraes como uma forma de agradecimento por todo
carinho e dedicação que recebemos, ao longo da vida, da forma mais verdadeira, sublime e incondicional.
Um grande beijo a essas grandes mulheres e guerreiras que merecem respeito e
muito amor de seus filhos, pois fazem de tudo para agradá-los, sofrem com seus
sofrimentos, alegram-se com suas conquistas e querem que estes estejam sempre bem.
E um beijo especial pra minha mãe. Te amo !! Sempre...
Minha Mãe
Minha mãe, minha mãe, eu
tenho medo
Tenho medo da vida, minha mãe.
Canta a doce cantiga que cantavas
Quando eu corria doido ao teu regaço
Com medo dos fantasmas do telhado.
Nina o meu sono cheio de inquietude
Batendo de levinho no meu braço
Que estou com muito medo, minha mãe.
Repousa a luz amiga dos teus olhos
Nos meus olhos sem luz e sem repouso
Dize à dor que me espera eternamente
Para ir embora. Expulsa a angústia imensa
Do meu ser que não quer e que não pode
Dá-me um beijo na fonte dolorida
Que ela arde de febre, minha mãe.
Aninha-me em teu colo
como outrora
Dize-me bem baixo assim: — Filho, não temas
Dorme em sossego, que tua mãe não dorme.
Dorme. Os que de há muito te esperavam
Cansados já se foram para longe.
Perto de ti está tua mãezinha
Teu irmão. que o estudo adormeceu
Tuas irmãs pisando de levinho
Para não despertar o sono teu.
Dorme, meu filho, dorme no meu peito
Sonha a felicidade. Velo eu.
Minha mãe, minha mãe, eu
tenho medo
Me apavora a renúncia. Dize que eu fique
Afugenta este espaço que me prende
Afugenta o infinito que me chama
Que eu estou com muito medo, minha mãe.
Alguma vez, você já deitou na grama e começou a observar nuvens que te lembravam algum animalzinho? Ou ficou perguntando para si mesmo se realmente existia aquele famoso pote de ouro no final do arco-íris? Ou, quem sabe, assoprou as delicadas sementes de um dente- de- leão contra o vento, na esperança que estas voem para o céu levando seus pedidos aos mensageiros divinos?
Não? Você não teve infância? Tudo bem, eu sei que as nuvens lembram mais flocos de algodão do que aves e baleias. Eu sei que se realmente existisse um pote de ouro no final do arco-íris os mineradores não perderiam tanto tempo escavando minas...
Encontramos na literatura uma infinidade de possibilidades narrativas que nos transportam para diversos universos paralelos. Porém, um pequeno planeta proporcionou-me uma das viagens mais fascinantes e inesquecíveis que já fiz através das parábolas de um menino com "cabelos dourados feito os campos de trigo". Este Pequeno Príncipe conseguiu cativar meu coração.
Na narrativa da história,
podemos conferir a trajetória do menino sonhador que, depois de aborrecer-se
com as exigências e palavras de sua amada Rosa, resolveu deixar seu pequeno
Asteróide B612 para conhecer outros lugares.
O príncipe visitou muitos planetas onde pode conhecer os mais diferentes personagens que sempre lhe causavam profundas reflexões sobre a vida e a respeito das atitudes estranhas dos adultos. Porém, foi na Terra, que aprendeu uma importante lição ao criar um vínculo de amizade e afeição por uma raposa : o significado de amar alguém.
Esta obra não é apenas especial, ela é essencial para todas as pessoas, independente de suas idades, porque expressa toda a ternura e inocência que foram perdidas não apenas na fase da vida adulta, mas num aspecto geral deste mundo contemporâneo onde os verdadeiros valores humanos são invertidos e os sonhos, as fantasias e os sentimentos puros foram esquecidos.
O rei, o homem presunçoso e os outros que vivem sozinhos nos planetas que o príncipe visita refletem uma metáfora da solidão e isolamento que vivemos diariamente nessa vida moderna.
Através do Pequeno Príncipe, pude aprender a dar valor às pequenas coisas do dia-a-dia; admirar o pôr-do-sol, apreciar a beleza de uma flor, contemplar as estrelas... Aprendi que temos sempre que cuidar das pessoas que amamos, que devemos trata-las com carinho e doçura porque "Tu te tornas eternamente
responsável por aquilo que cativas...".
A sensibilidade do autor Antoine de Saint-Exupéry marcou a minha vida de uma forma inigualável. Sua obra é atemporal e inspiradora. E, não é à toa que este grande escritor disse : “Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”.