Venho comunicar aos visitantes do blog Vernissages que desde o dia 13/10/2012 iniciei um novo projeto onde vocês poderão encontrar estas e novas postagens. Conheça meu novobloge embarque numa viagem onde fábulas podem ser reais!!
Os Contos da Fada são narrativas de natureza
existencial, ética e espiritual que expressam minha visão particular sobre fatos
reais ou repletos de fantasia dos nossos Tempos Modernos.
O vocábulo
fada tem origem no termo latino fatum, cujo significado original é destino. Por
essa concepção, meu recanto encantado e literário representa a realização de um
sonho e ideias das quais desejo compartilhar, de coração aberto e alma
transparente.
Que este seja um refúgio para todos aqueles que desejam
conhecer novas formas de olhar e interpretar sentimentos, princípios, conceitos
e , principalmente, para todos aqueles que forem sensibilizados por minha
essência artística e por minhas palavras.
Voe através das asas da minha imaginação e
sinta-se inspirado....
“Livros transformam o mundo, livros transformam
pessoas” é o tema da 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que teve
início dia 9 de Agosto e encerra hoje, dia 19 de agosto, no pavilhão de
Exposições do Anhembi.
Como de praxe, a Bienal traz uma programação
abrangente, reunindo as principais editoras, livrarias e distribuidoras do
país. Fico contente que o evento tenha atraído um grande número de pessoas que
permaneceram numa fila quilométrica para conferir as novidades no mundo da
literatura. Isso mostra que, mesmo diante de tantos recursos tecnológicos o bom
e velho livroimpresso ainda cativa leitores de todas as idades.
Por isso, crie
em si o hábito da leitura e... Leia!! Leia um livro, um jornal, uma revista...
Leia, releia e, principalmente, reflita sobre o assunto que leu. Absorva as
palavras... Deixe-se transportar por versos, prosas, mundos reais ou fictícios. O ato de ler mostra um novo horizonte, quebrando as barreiras da
ignorância. Mostra que somos eternos aprendizes e viajantes.
Sou apaixonada por livros. Viajo no mundo das palavras...
Literalmente...
Sou uma apreciadora e consumidora voraz de arte, seja esta plástica,
musical, literária ou cênica. Arte sempre foi um alimento não apenas para meu
intelecto, mas para minha alma.
Porém, isso não quer dizer que qualquer tipo de manisfestação que pressupõe-se chamar de “arte” é do meu inteiro agrado. Sempre fui uma pessoa
crítica, sincera e tanto passional e por essas características afloradasem meu ser,não consigo fingir que gostei de algo quando na verdade este não passou
com louvor por minha avaliação pessoal.
Dizem que todo estudante de arte precisa ter uma mente aberta e imparcial,
não julgar os movimentos, os trabalhos, os conceitos de cada artista. Apenas
degusta-los...
Sinto muito.Não consigo ser
assim... Não sou assim. E não é questão de preconceito com alguns estilos, mas
apenas gosto pessoal.
Sou uma pessoa eclética. Mas, digo eclética no verdadeiro sentido da
palavra e não da forma errônea como muitas pessoas expressam.Meu ecletismo está simplesmente na
minha liberdade de escolha sobre aquilo que julgo melhor, sem me apegar a uma
determinadamarca, estilo ou conceito
pré formulado.
Ser ecléticonão é gostar de tudo ao
mesmo tempo mas saber do que gostar. Ser eclético é escolher o que parece melhor em todas as manifestações do
pensamento.
Sendo assim, tenho minhas
opiniões bem resolvidas porque depois de degustar a arte, avalio o “sabor” que
mais agrada meu “paladar artístico”.
Lembrando que arte é uma
combinação de elementos que podem expressar valores estéticos, éticos,
conceituais, sentimentais ou a fusão de tudo isso. Porém, cada trabalho carrega
sua característica própria, sua “digital”.
E sendo algo assim tão
peculiar, como posso dizer que gosto de tudo ou de nada com opções tão
diferentes?? Dizer que não gosto de nada acho ignorância ou exagero. Dizer que
gosto de tudo me transparece falta de personalidade, pois por mais que existam
milhares de opções, você sempre terá sua preferência. Não da para ser tão
imparcial...
E é por isso que eu
afirmo: Sou eclética sim. Porque não sigo apenas um conceito, um estilo
artístico específico ou tento seguir todos ao mesmo tempo. Eu simplesmente sou
eclética porque escolho aquilo que toca minha alma e pego de cada escolha a
parte que me parece mais próxima da verdade... Da minha verdade pessoal.
Dizem que no momento da
criação artística acabamos transparecendo ânsias, sensações, sentimentos
incubados em nossa mente e coração. A arte tem a capacidade de revelar a nossa
verdadeira essência.
Acho que um desenho pode
dizer muito mais do que mil palavras, pois é um verdadeiro mundo de cores e
expressões.E indo por esse pensamento,
meus trabalhos, por mais singelos que possam aparentar, trazem muito do meu
universo particular.
Sendo assim, poderia
dizer que meu ser alimenta-se de amor, paixão e romantismo... De preferência, na garupa de uma moto!!
(risos)
Doce Amanhecer Numa Cálida Tarde de Verão Técnica - Lápis de Cor
Para compor este
desenho, utilizei apenas o bom e velho lápis de cor que, por sinal, é um de meus instrumentos de
trabalho favorito.Nesse caso, utilizei
a linha convencional de Lápis de Cor da Faber Castell. Um dia, mato minha
vontade e compro um estojo completo da Caran Dache com, pelo menos, 80 cores!
(risos) Mas, adoro Faber Castell! É uma boa marca, acessível a todas as
classes, com ótimos produtos!! =)
O céu em tons laranja é
um verdadeiro enigma na pintura, pois você não consegue identificar se é o tom
suave dos primeiros raios da alvorecer ou a coloração enigmática que anuncia o
crepúsculo.
É algo indefinido, como a
cena que retrata o beijo do casal. Você não define se o beijo representa a
volúpia da paixão ou a ternura do amor.É apenas um sentimento, que se eternizou num momento... Num doce
amanhecer ou numa cálida tarde de verão.
Um beijo que aventura-se
no desconhecido das emoções humanas...
Adoro a arte que
desafia a mente humana. Por isso, sou tão fascinada por Ilusões de Ótica ou Óptica...
Como vocês preferirem!!
De caráter
fisiológico ou cognitivo, as ilusões de ótica “enganam” o sistema visual
humano, nos fazendo acreditar que certas imagens inexistentes ou erróneas são
reais.
As ilusões de ótica
podem ser naturais ou criadas com o propósito de demonstrar as possibilidades
do funcionamento do sistema visual humano.
No mundo das artes, as
ilusões de óticas são facilmente encontradas em obras surrealistas. Em próximas postagens, mostrarei obras e artistas que viajam nesse universo paralelo, entre a realidade e a ilusão.
Desta vez, selecionei aqui algumas imagens interessantes
que brincam com nosso olhar e instingam nosso raciocínio.
E divirta-se com a “Lógica
Ilógica” das ilusões de ótica!! =D
Fundada em 1962, a Casa do Artista é pioneira na importação de
algumas das mais reconhecidas e tradicionais marcas de materiais artísticos do
mundo. Hoje, através de lojas localizadas em São Paulo e na internet, atendem a
todo o território nacional oferecendo os melhores produtos nacionais e
importados.
Oferecendo uma informação técnica sobre os mais variados materiais
artísticos, a Casa do Artista possui uma equipe capacitada e treinada para
atender artistas profissionais, amadores e ao mais exigente consumidor.
A loja possui um centro técnico, na unidade dos Jardins, onde são
ministrados cursos, workshops e palestras além de eventos, lançamentos,
exposições entre outros. Este espaço é também utilizado para o treinamento e
atualização de toda a sua equipe de vendas.
No mercado há 50 anos, A Casa do Artista está constantemente atuando
junto às entidades beneficentes, escolas, professores, assim como em toda a
comunidade artística a fim de criar e fortalecer parcerias que ajudem a
desenvolver, juntos, um trabalho dedicado e sério para promover a arte em nosso
país.
Uma loja completa em termos de materiais, informações e estrutura,
recomendada pelo blog Vernissages para artistas profissionais, novatos ou
simplesmente para aqueles que desejam dar cores a criatividade e imaginação!!
Dia 25 de Maio de 2011 recebi uma notícia que me deixou muito triste: Minha banda favorita, Silverchair, anunciou separação por tempo indeterminado.
Indeterminado é uma palavra que não aprecio, pois é algo muito relativo e inconstante... Pode significar dias, meses, anos... E para quem é fã, indeterminado é sinônimo de eternidade... E fã que é fã gosta de viver no presente e não no futuro.
Há tempos que aguardávamos o lançamento de um novo álbum e tínhamos o anseio de vê-los novamente em solo brasileiro. Receber este comunicado foi algo devastador para os “chairmaníacos".
Gosto muito de diversas bandas de rock, contudo, Silverchair é a minha favorita por diversos fatores. Além do talento excepcional dos rapazes, em especial do vocalista e guitarrista Daniel Johns, eles estão na minha preferência por fortes fatores emocionais. Acho que nenhuma outra banda me proporcionou tantos sentimentos em ebulição (paixão, admiração, frustração, raiva, surpresa, amor... – risos).
Existe uma linha muito tênue que separada um ídolo de seus fãs e pude perceber isso conforme esse misto sentimental foi aumentando com o passar do tempo. Diferente de outras bandas que também admiro muito onde seus integrantes já eram adultos, com o Silverchair tive a oportunidade de amadurecer juntamente com Daniel, Ben e Chris, torcer por cada conquista, rir com as entrevistas desbocadas, chorar com seus problemas pessoais e cultivar um grande carinho... Carinho que costumamos sentir por aquele amigo de nossa grande estima.
E foi esse vínculo que crie com meus ídolos... De “grandes amigos”. Silverchair fez parte da minha vida e de minha prima Fernanda de forma única, visceral. Com Silverchair escutamos a mesma canção cem vezes seguida sem enjoar (nesse caso foi a canção Steam Will Rise... Acho que agora vou ficar com sua batida na mente... rsrsrs), sentimos dor no estômago vendo a apresentação da banda no Rock In Rio 3 pela TV como se fosse uma apresentação ao vivo (Céus... o Johns é louco de pedra!! Quem teve a oportunidade de ver o show sabe do que estou falando... rsrsrs), rezamos pela reabilitação de Daniel diante as adversidades de sua saúde, passamos um dia inesquecível no Credicard Hall para prestigiar o show da turnê Across The Night... Um show que esperamos 16 horas na fila debaixo de Sol, frio, com muita canseira para acompanhar cada detalhe minuciosamente na grade. Doces lembranças... = )
Algumas pessoas podem não compreender essa conexão e achar tudo isso um exagero. É difícil explicar algo assim... Acredito que só sentindo. É estranho gostar e admirar tanto pessoas que não fazem a mínima idéia da sua existência e, mesmo assim, ser grato a elas por de um modo ou de outro fazerem parte de sua vida.
Depois de anos acompanhando os passos da banda, acabei fazendo uma recapitulação mental de tudo o que aconteceu durante esse tempo...
A trajetória desses jovens australianos deu início com “Frogstomp”, álbum que já demonstrava o talento e profissionalismo de Johns, Gillies e Joannou, apesar da pouca idade, e que trouxe grandes hits como “Israel’s Son”, “Pure Massacre”, e em especial, “Tomorrow” com fortes características do grunge.
Esta influência sonora manteve-se no segundo álbum ,“Freak Show”. Segundo Daniel Johns, Freak foi uma “explosão da fúria da adolescência”. Sua mistura de letras e sons fortes cativa até hoje os fãs de um rock mais pesado, mais agressivo. A maneira “tensa e intensa” para falar sobre temas como drogas, abuso infantil, preconceito social entre outras coisas polêmicas tornou-se uma característica marcante da banda.
Apesar do som ainda carregar a força do grunge, o álbum trouxe também novas influencias e instrumentos como no caso da minha faixa favorita “Petrol & Chiorine” , onde a melodia melancólica dessa canção é o resultado da exótica combinação de guitarra, baixo, bateria com instrumentos indianos e também mostrou a suavidade dos violinos misturados ao clima “dark” da música “Cemetery".
E é claro que eu não poderia deixar de citar a faixa que leva o nome do álbum: “Freak”, um grande ícone para todos os “Chairfãs”! Uma música poderosa e marcante! Quem já não cantou o refrão: “Body and soul, I'm a freak, I'm a freak”... ?? ” = )
Já o terceiro álbum, “Neon Ballroom”, foi o inicio do “estilo Silverchair”, fugindo das raízes grunges, criando novos sons baseados na mistura de instrumentos e aparelhos novos, eletrônicos e experimentais com instrumentos tradicionais, clássicos ou orquestrais. Daí a inspiração para o nome do álbum: "Neon", representando o novo, e "Ballroom" o tradicional, fazendo deste um trabalho mais conceitual.
Esse amadurecimento musical fez a critica enxergar e respeitar o Silverchair não apenas como “garotos que gostavam de Offspring, Led Zeppelin e Black Sabbath” e “soavam como Nirvana e Pearl Jam”, mas sim como músicos de verdade.
Apartir da “era Neon´, Daniel Johns, mesmo sofrendo graves problemas de saúde, direcionou a banda para esse novo momento profissional, mostrando com apenas 18 anos uma mente brilhante por meio de um som poderoso com composições expressivas, inteligentes e bastante autobiográficas.
A música “Anthem For The 2000” tornou-se um dos “hinos” do Silverchair, juntamente com as faixas “Ana's Song (Open Fire)" e a famossísima "Miss You Love”, porém, minha favorita é a faixa “Black Tangled Heart”. Essa música é simplesmente MA-RA-VI-LHO-SA!! Sua composição é misteriosa, profunda e me encanta. É uma mistura perfeita da suavidade com a força... Da doce melodia da harpa com o poder dos acordes da guitarra.
Assim como “Emotion Sickness”, esta música simboliza o início da fase experimental da banda que foi fortalecida com o surgimento do quarto álbum: “Diorama".
Diorama foi inovador desde o Encarte até mesmo seu nome e significado. Neste trabalho Daniel Johns assumiu o papel de co-produtor e descreveu o álbum como "um mundo dentro de um mundo". Tudo foi pensado de maneira inteligente e minuciosa: os arranjos, as composições, os vocais...Até mesmo Brian Wilson, do Beach Boys, não poupou elogios e a própria crítica australiana disse que o mesmo era mais artístico que os anteriores.
Diorama fugiu totalmente do convecional que os fãs estavam habituados trazendo canções com orquestras, aliadas ao excelente som da guitarra de Daniel, da bateria de Ben e do baixo de Chris mostrando o auge da maturidade artística dos rapazes.
Diorama é um álbum fantástico. Os fãs mais saudosos da “pegada mais Rock N´Roll” podem alegrar-se com as faixas " The Greatest View”, “One Way Mule”, "Too Much of Not Enough” e “The Lever". Já as faixas “Across the Night" e "Tuna In The Brine” são o ponto central das primorosas modificações sonoras do Silverchair. Estas músicas são simplesmente geniais.
O Silverchair sempre deu uma “pausa” de um trabalho para outro. Depois do fabuloso Diorama, eis que surge o quinto álbum da banda, após 5 anos de espera: Young Modern.
No começo estranhei muito YM chegando a ter raiva dele por ser inovador demais!! Rsrsrsr Estava diferente demais!! Nem parecia mais o Chair!! (risos).
Depois de me habituar a essas repentinas mudanças sonoras que o Silverchair costuma fazer, comecei a gostar do álbum, apesar de ainda preferir Neon Ballroom e Diorama, que foram o ápice a inspiração criativa da banda. De todos, é o trabalho que menos aprecio, tanto que é a primeira vez que num álbum do Silverchair tem uma faixa que eu não gosto: “All Across The World" (odeio essa música!!! É muito chata!!! Parece um velório aquele coral!! Rsrsrs Estragou o álbum!! Sou fã mas, admito também quando não gosto... – risos)
Musicalmente falando, destaco as faixas “ Mind Reader" e "Those Thieving Birds (Part 1) / Strange Behaviour / Those Thieving Birds (Part 2)". Algo em Young Modern me lembra a sonoridade da música de artistas dos anos 60, 70 como é o caso da música “Low”, que em sua introdução soa-me como a canção “My Sweet Lord” de George Harrison. Além disso, YM faz fortes referências ao mundo das artes plásticas como nos clipes das faixas "If You Keep Losing Sleep” e “Reflections Of A Sound” que mostram claramente a influência de obras de Salvador Dalí, René Magritte e do estilo Dadaísta. O próprio Encarte é uma releitura das pinturas de Piet Mondrian.
Acredito que o nome do álbum surgiu devidamente por causa de todas essas influências, o que combinou perfeitamente com a idéia em questão.
São poucos os artistas que possuem qualidade, criatividade e coragem para criar seu próprio estilo musical, fugindo do certo, do previsível, do comercial. Mesmo ouvindo duras críticas, mesmo desagradando os fãs mais conservadores, o Silverchair nunca teve medo de arriscar-se e é exatamente essa ousadia que sempre me encantou.
Silverchair é uma banda que sempre se reinventou... Cada álbum possuiu características próprias, únicas, passando a sensação que foram feitos por bandas totalmente distintas.
Depois do breve resumo da carreira desses “jovens modernos” e do quão foram importantes para Nanda e para mim, posso dizer que estou triste, porém, não resolvi escrever esse texto com o intuito de um “adeus”. Tenho esperança que isso sejam apenas umas “férias musicais”, um momento de reflexão na busca de novas inspirações artísticas. Isso faz bem o gênero do Johns. O cenário musical anda tão carente de bons artistas que não quero sentir-me “órfã” e me despedir de uma banda tão estupenda que me proporcionou momentos inigualáveis de alegria e satisfação.
Por isso encerro essa postagem com uma das últimas gravações do Silverchair: um “B-side” desconhecido para a grande maioria do público. Confesso que não apreciei muito... Talvez por ser uma música criada na era Young Modern, o que faz a canção refletir as influencias dos anos 60, 70 soando algo meio nostálgico, característico dos Beatles. Não sei... Posso estar delirando, mas é uma opinião pessoal.
Escolhi essa música mais pelo conteúdo da letra do que pela melodia em si. É estranho, mas essa composição tem um “q” profético... Não sei se foi escrita propositalmente ou de uma forma inconsciente. Só sei que se enquadra perfeitamente nesta ocasião... Apenas sei que nós, fãs do Silverchair, “Não estamos sozinhos, mas sentimos sua falta"...
We're Not Lonely But We Miss You
Bye bye, don't cry, I hear you lying now that everyone is playing here in time
My my, don't cry,I'm broken overtime I'm wide awake and never close my eyes
You don't wanna know what its like to be stuck like wind to bone
And I don't wanna know what its like to be left here on my own
I wait to get you away from souvenirs these rumours here have never really shown
I knew a man who sailed into Japan he said he wants to drown and be alone
You don't wanna know what its like to be stuck like wind to bone
And I don't wanna know what it's like to be left here on my own
What's new, we're not lonely but we miss you.
Too bad, I'm glad, I'm never really sad, you need to know when you can pull the shift
Deny, that's why, I never say goodbye and every word's a temporary plea
You don't wanna know what its like to be stuck like wind to bone
And I don't wanna know what it's like to be left here on my own
You don't wanna know what its like to be stuck like wind to bone And I don't wanna what it's liketo be left here on my own
No segundo Domingo de Maio comemora-se uma data especial onde
prestamos nossas homenagens as mulheres que despertaram o divino dom da
maternidade.
Laços afetivos que oferecem carinho e proteção. Mãe
não é apenas a mulher que gera e dá à luz a um filho, mas também aquela que gera e
doa o sentimento de amor em seu coração.
Sendo assim, quero oferecer a todas as mães um belo poema escrito
pelo inesquecível Vinícius de Moraes como uma forma de agradecimento por todo
carinho e dedicação que recebemos, ao longo da vida, da forma mais verdadeira, sublime e incondicional.
Um grande beijo a essas grandes mulheres e guerreiras que merecem respeito e
muito amor de seus filhos, pois fazem de tudo para agradá-los, sofrem com seus
sofrimentos, alegram-se com suas conquistas e querem que estes estejam sempre bem.
E um beijo especial pra minha mãe. Te amo !! Sempre...
Minha Mãe
Minha mãe, minha mãe, eu
tenho medo
Tenho medo da vida, minha mãe.
Canta a doce cantiga que cantavas
Quando eu corria doido ao teu regaço
Com medo dos fantasmas do telhado.
Nina o meu sono cheio de inquietude
Batendo de levinho no meu braço
Que estou com muito medo, minha mãe.
Repousa a luz amiga dos teus olhos
Nos meus olhos sem luz e sem repouso
Dize à dor que me espera eternamente
Para ir embora. Expulsa a angústia imensa
Do meu ser que não quer e que não pode
Dá-me um beijo na fonte dolorida
Que ela arde de febre, minha mãe.
Aninha-me em teu colo
como outrora
Dize-me bem baixo assim: — Filho, não temas
Dorme em sossego, que tua mãe não dorme.
Dorme. Os que de há muito te esperavam
Cansados já se foram para longe.
Perto de ti está tua mãezinha
Teu irmão. que o estudo adormeceu
Tuas irmãs pisando de levinho
Para não despertar o sono teu.
Dorme, meu filho, dorme no meu peito
Sonha a felicidade. Velo eu.
Minha mãe, minha mãe, eu
tenho medo
Me apavora a renúncia. Dize que eu fique
Afugenta este espaço que me prende
Afugenta o infinito que me chama
Que eu estou com muito medo, minha mãe.